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14/11/2017 - Compliance ajuda mercado corporativo a reduzir riscos de corrupção
Escândalos financeiros no País aumentaram o interesse pela valorização da ética entre colaboradores e fornecedores
O mundo corporativo despertou o interesse pela implantação de programas mais rígidos de controle interno para valorizar a ética entre colaboradores e fornecedores. Com isso, um novo termo ganhou força nas relações empresariais: o compliance. Em inglês, a palavra significa “estar em conformidade com as leis e a prática”. E o objetivo é reduzir o índice de fraudes e coibir eventuais desvios de conduta que possam trazer prejuízos aos negócios e à sociedade.
As consequências da Operação Lava Jato, que revelou escândalos financeiros envolvendo a classe política e respeitados nomes da iniciativa privada, refletiram em desconfiança do consumidor e queda no valor de mercado das companhias que se relacionavam com o Poder Público.
Uma indutora importante para a percepção desse autocontrole é a Lei Anticorrupção (Lei nº. 12.846/2013), conhecida como “Lei da Empresa Limpa”. Embora seja recente e fruto de discussão acerca dos limites de sua aplicação, ela fez com que o meio empresarial repensasse procedimentos. Se antes a responsabilização por corrupção que fira a administração pública só alcançava pessoas físicas, de três anos para cá pessoas jurídicas passaram a responder por atos ilícitos próprios, de seus fornecedores e parceiros. Contudo, sozinha, ela não estimula o movimento na direção da integridade, avaliam os especialistas. “Se as empresas mirarem apenas no cumprimento da lei, a tendência é acabar criando uma obrigação jurídica em vez de focar na preocupação de fazer a coisa certa. Integridade é mais do que simplesmente cumprir uma lei. O caminho é fazer o certo quando ninguém está olhando", opina o sócio do escritório Tozzini Freire Advogados, Giovanni Falcetta.
Veja a matéria de capa sobre compliance na edição 41 da revista Gestão Empresarial na página 21.
O mundo corporativo despertou o interesse pela implantação de programas mais rígidos de controle interno para valorizar a ética entre colaboradores e fornecedores. Com isso, um novo termo ganhou força nas relações empresariais: o compliance. Em inglês, a palavra significa “estar em conformidade com as leis e a prática”. E o objetivo é reduzir o índice de fraudes e coibir eventuais desvios de conduta que possam trazer prejuízos aos negócios e à sociedade.
As consequências da Operação Lava Jato, que revelou escândalos financeiros envolvendo a classe política e respeitados nomes da iniciativa privada, refletiram em desconfiança do consumidor e queda no valor de mercado das companhias que se relacionavam com o Poder Público.
Uma indutora importante para a percepção desse autocontrole é a Lei Anticorrupção (Lei nº. 12.846/2013), conhecida como “Lei da Empresa Limpa”. Embora seja recente e fruto de discussão acerca dos limites de sua aplicação, ela fez com que o meio empresarial repensasse procedimentos. Se antes a responsabilização por corrupção que fira a administração pública só alcançava pessoas físicas, de três anos para cá pessoas jurídicas passaram a responder por atos ilícitos próprios, de seus fornecedores e parceiros. Contudo, sozinha, ela não estimula o movimento na direção da integridade, avaliam os especialistas. “Se as empresas mirarem apenas no cumprimento da lei, a tendência é acabar criando uma obrigação jurídica em vez de focar na preocupação de fazer a coisa certa. Integridade é mais do que simplesmente cumprir uma lei. O caminho é fazer o certo quando ninguém está olhando", opina o sócio do escritório Tozzini Freire Advogados, Giovanni Falcetta.
Veja a matéria de capa sobre compliance na edição 41 da revista Gestão Empresarial na página 21.